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Corpo do ministro Teori Zavascki é enterrado em Porto Alegre

Jurista morreu em acidente aéreo na última quinta-feira (19); presidente Michel Temer disse que irá esperar para indicar nome para o Supremo

Foi enterrado no fim da tarde deste sábado (21) o corpo do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal). O sepultamento foi no cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre (RS). O jurista, que era relator das ações da Operação Lava Jato na Corte, morreu na última quinta-feira (19) aos 68 anos após um acidente aéreo em Paraty (RJ).

Desde o período da manhã, o corpo de Teori foi velado no plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), também em Porto Alegre. A cerimônia foi reservada a parentes e amigos nas primeiras horas. Por volta de 11h, foi aberto o do público em geral ao local onde estavam sendo feitas as homenagens.
Diversas autoridades dos Três Poderes aram pelo prédio do tribunal, entre elas o presidente da República, Michel Temer (PMDB); a presidente do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Cármen Lúcia; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outros. Também estiveram no velório outros ministros do Supremo, como Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância, foi ao velório e fez homenagens ao ministro morto .  “Acredito que pela qualidade, relevância e importância desses serviços que ele prestava e pela situação difícil desses processos, ele foi um grande herói”, disse o magistrado.
O presidente Michel Temer, ao ser questionado por jornalistas, garantiu que só vai indicar um novo ministro para o Supremo depois que a Corte escolher outro relator para os processos da Lava Jato .
Cármen Lúcia
Após deixar o velório, o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, defendeu que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, considere assumir, de imediato, o processo de homologação das delações premiadas de executivos da Odebrecht .
Para o presidente da OAB, é preciso atender ao desejo da sociedade brasileira de que a Lava Jato seja conduzida com celeridade no STF, “até mesmo em nome da memória do ministro Teori e do trabalho que estava fazendo”. “Se poderia pensar numa ideia de que a própria ministra Cármen Lúcia cumprisse essa etapa que falta no processo, de homologação ou não das delações premiadas”, afirmou Lamachia.

Teori estava prestes a homologar 77 delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht. São depoimentos concedidos após um acordo da empresa com o MPF (Ministério Público Federal) que garante vantagens aos delatores, como o abrandamento de pena em troca de detalhes sobre o mega-esquema de corrupção na Petrobras .

Fonte: Último segundo/Brasil/Com informações da Agência Brasil


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