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Janot envia ao STF nova lista contra políticos citados em delações da Odebrecht

Procurador-geral da República enviou ao ministro Fachin 83 pedidos de investigação contra citados em delações; nomes são mantidos sob sigilo


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou na tarde desta terça-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de investigação contra citados nas delações de ex-diretores da Odebrecht. Os pedidos foram remetidos à Corte sob sigilo, e os nomes dos citados não foram divulgados oficialmente.

Caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo, decidir se autoriza a abertura de inquéritos e as diligências solicitadas por Janot . O ministro também deverá decidir sobre a retirada do sigilo do conteúdo das delações.
As delações da Odebrecht foram homologadas em janeiro pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, após a morte do relator, Teori Zavascki, em acidente aéreo. Foram colhidos pela Procuradoria-Geral da República mais de 800 depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira.
Ao todo, o material envolvendo as delações da Odebrecht envolve 320 pedidos ao Supremo. Além dos 83 pedidos de abertura de inquéritos, são 211 solicitações para desmembramento das investigações para a primeira instência da Justiça, sete arquivamentos e 19 pedidos cautelares de providências.
Essa é a segunda lista com pedidos de investigações contra políticos que o procurador-geral da República envia ao Supremo no âmbito da Lava Jato. Em março de 2015, o chefe do Ministério Público Federal havia enviado a primeira relação, com 55 nomes. Apesar do barulho que o documento provocou na ocasião, apenas quatro citados na lista – a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PT) e os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE) – se tornaram réus.

Departamento da propina
Segundo investigações da força-tarefa de procuradores da Lava Jato, a Odebrecht mantinha dentro de seu organograma um departamento oculto destinado somente ao pagamento de propinas, chamado Setor de Operações Estruturadas. Havia nesse setor funcionários dedicados exclusivamente a processar os pagamentos, que eram autorizados diretamente pela cúpula da empresa.
Segundo a investigação, tudo era registrado por meio de um sofisticado sistema de computadores, com servidores na Suíça. O Ministério Público Federal ainda se esforça para ter o aos dados, devido ao rígidos protocolos de segurança do sistema.
Em março do ano ado, na 23ª fase da Lava Jato, denominada Operação Acarajé, a Polícia Federal apreendeu na casa do ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o BJ, uma planilha na qual estão listados pagamentos a mais de 200 políticos. A lista encontra-se sob sigilo.
Os esquemas ilícitos da empresa vão além das fronteiras brasileiras. A Odebrecht é investigada pelo menos em mais três países da América Latina: Peru, Venezuela e Equador. Em um acordo de leniência firmado com os Estados Unidos no final de dezembro, a empresa itiu o pagamento de R$ 3,3 bilhões em propinas para funcionários de governos de 12 países.
Fonte: Último Segundo/Política/Com informações e reportagem da Agência Brasil


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